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06/08/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:43am

As autoridades europeias ameaçam suspender as importações de carne brasileira caso dois promotores de crescimento para bovinos, recentemente liberados no país, comecem a ser comercializados antes que se comprove a existência de um sistema de segregação da produção que
garanta à União Europeia receber apenas gado abatido que não tenha consumido esses produtos.
Os exportadores brasileiros pediram a suspensão das vendas dos dois aditivos da classe dos beta-agonistas (cloridrato de zilpaterol e ractopamina), proibidos na União Europeia. Eles foram aprovados pelo Ministério da Agricultura no fim de junho e seus fabricantes – as americanas MSD saúde animal, da Merck, e Elanco – estão em plena campanha para a divulgação dos novos produtos.

O Ministério da Agricultura, pressionado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, fechou acordo com as farmacêuticas pelo qual elas só iniciarão as vendas após a Comissão de Saúde do Consumidor da UE (DG Sanco, na sigla em inglês) concordar que o Brasil possui sistema confiável de segregação.

*As notícias desta seção são informações de interesse da Medicina Veterinária e Zootecnia que foram divulgadas na mídia. O CFMV não se responsabiliza pelas publicações.