terapia

15/08/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:43am

Coprovida é uma dos poucos lugares que realiza a cromoterapia no Brasil.Enquanto tomam soros, cães ficam em luzes que ajudam a relaxar.

A cromoterapia, utilização das cores na cura de doenças ou em favor do equilíbrio corporal, já é utilizada em alguns hospitais do país e, recentemente, passou a ser aplicada também em animais em Santos, no litoral de São Paulo. A Coordenadoria de Proteção a Vida Animal oferece a terapia alternavida de forma gratuita na tentativa de recuperar cães mais facilmente.

A coordenadora Leila Abreu conta que o local realiza cerca de 30 atendimentos veterinários por dia. Destes, pelo menos 10 precisam receber soro. "Os animais chegam debilitados. Essa história de pegar um animal debilitado, passar uma receitinha e mandar embora é a mesma coisa que nada. Como é que o Veterinário vai mandar ele tomar remédio se ele esta com o estômago vazio e não come", questiona. Por esse motivo, muitos deles precisam receber a medicação intravenosa. No mesmo momento, eles recebem a cromoterapia ou o reiki, duas terapias alternativas que auxiliam no tratamento dos animais.

Leila diz que coloca o animal deitado e canaliza a lâmpada da cor ideal para ele. "O animal que está precisando de energia precisa da cor laranja, por exemplo. A cor verde é a cor da saúde. Um animal muito agitado precisa da cor azul", explica. A utilização das cores já acontece há mais de um ano na Coprovida e é uma iniciativa dos próprios veterinários, que adicionaram mais essa medida para o bem estar de seus pacientes.

O cachorro Leão, de cinco anos, chegou na Coprovida muito debilitado. O dono disse aos veterinários que notou que o animal estava passando mal durante a noite. Depois de diagnosticado, os profissionais descobriram que Leão tinha sido envenenado. Além da medicação, ele entrou no soro imediatamente e recebeu luzes verdes para seu reestabelecimento. A veterinária Magda Regina, que acompanha os animais durante as terapias, acredita que é preciso aliar a medicação e os métodos alternativos. "Apenas a luz não salvaria a vida dele. Mas é um auxílio. As vezes tem que entrar com outras terapias mesmo", afirma.

Já o reiki está começando a ser utilizado pelos profissionais. A mãe de uma das veterinárias realiza esse tipo de terapia em humanos e em animais na capital paulista de forma particular, e indicou para Leila um curso de reiki direcionado aos animais, já que tem notado que a energia aliada ao tratamento tem trazido bons resultados para os pacientes. Depois dessa qualificação, a coordenadora começou a implantar a prática em Santos. "A gente faz uma mentalização, uma espécie de relaxamento. Cada um tem o seu jeito. Você concentra energia nas mãos e por meio da imposição de mãos você transmite essa energia para o animal. Uma energia cósmica. Você é só o veiculo", explica. Apesar de dominar a técnica, Leila ainda passará por outras aulas de aprofundamento para instalar definitivamente o método na coordenadoria.