Rio

18/07/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:09am

O governo do Rio de Janeiro vai pleitear na Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a criação do Geoparque Costões e Lagunas que abrangerá 15 municípios do litoral fluminense, de Maricá, na região metropolitana, até São João da Barra, no norte fluminense.

O projeto, se aprovado, dará ao país o segundo geoparque das Américas e o 78ª do mundo. O Geoparque de Araripe foi criado em 2006, no Ceará. Os estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul também já apresentaram propostas e pleiteiam o selo, que garante reconhecimento mundial, por meio de uma rede global, estimulando o turismo científico e cultural.

O projeto será apresentado à Unesco em setembro, e a chancela, se concedida, ocorrerá em um prazo de seis meses a um ano, como explicou à Agência Brasil a diretora de Mineração e Meio Ambiente do Departamento de Recursos Minerais (DRM) do estado, Débora Toci.

“O fundamental da iniciativa na Unesco é a demonstração de que há toda uma preocupação ambiental, mas inserida também na própria população de que preservar os pontos de interesse, sejam geológico ou histórico, é bom para ela mesma. Desde a importância da biodiversidade que a região tem, passando pela relevância de sua geologia, arqueologia até a relevância histórica”, disse.

Segundo informações do governo do estado, a sede do geoparque ficará na Fazenda Campos Novos, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, e prevê a construção de um museu para reunir objetos e documentos que relatem a história e a relevância científica dos 104 sítios já mapeados.