Rastreabilidade

02/08/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:26am

A Comissão Europeia afirmou que os controles da produção de carne bovina no Brasil para exportação para o mercado europeu foram "satisfatórios", segundo os resultados de uma inspeção publicados nesta terça-feira.

Trata-se de um relatório sobre uma missão do Escritório Veterinário e de Alimentação da Comissão Europeia (FVO, na sigla em inglês), que se deslocou em março ao Brasil para comprovar as medidas tomadas pelas autoridades do país para corrigir as "deficiências" detectadas no ano passado.

Os inspetores comunitários visitaram nove estabelecimentos em seis estados, que fazem parte da lista dos que estão autorizados a exportar sua carne para o mercado europeu.

Os especialistas da Comissão Europeia concluíram que "a situação é satisfatória", segundo o relatório, em referência aos sistemas de rastreabilidade da carne fresca bovina a ser exportada para a União Europeia (UE). Segundo Bruxelas, as autoridades competentes brasileiras seguiram adequadamente as recomendações feitas pela Comissão Europeia em missões anteriores.

"A situação em relação a controles higiênicos gerais e específicos, rastreabilidade e controles oficiais foram satisfatórias em todos os estabelecimentos visitados", atestaram os veterinários do FVO.

As autoridades brasileiras, de acordo com o relatório, realizam suas atividades seguindo requisitos e orientações que garantem o cumprimento de medidas equivalentes às aplicadas na UE.

A avaliação sobre as condições operacionais dos frigoríficos exportadores e seu acompanhamento pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) também foram amplamente positivas. E o processo de certificação oficial tem cumprido todas as recomendações de missões anteriores, segundo os auditores europeus. A missão visitou fazendas em Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Nos nove locais visitados, os inspetores da Comissão Europeia encontraram apenas deficiências "menores" em dois estabelecimentos e, em um caso, detectaram um sistema de certificação que não era satisfatório, e fez novas recomendações ao Brasil para corrigir os problemas.

As informações são da Agência EFE e do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.