Ração para animais não pode mais ter aditivos com os antibióticos tilosina, lincomicina e tiamulina
24/01/2020 – Atualizado em 30/10/2022 – 9:30pm
Por serem classificados como antimicrobianos importantes na medicina humana, os antibióticos tilosina, lincomicina e tiamulina não podem mais ser usados em aditivos que são intencionalmente adicionados à ração dos animais com a finalidade de melhorar o desempenho de crescimento.
Seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Instrução Normativa nº 1º, que proíbe o uso dessas substâncias visando a prevenção da resistência antimicrobiana. Veja os detalhes.
“Essas drogas são de importância no uso para humanos e foram proibidas como promotor de desempenho, mas, sob a supervisão do médico-veterinário, continuam autorizadas para o uso racional no tratamento de doenças dos animais”, explica o médico-veterinário e assessor técnico do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Fernando Zacchi, que faz parte do grupo de trabalho do Mapa que debate o Plano Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da Agropecuária (PANBRAGRO).
Além de auxiliar o grupo na regulamentação do setor e da indústria de medicamentos, o CFMV tem atuado para sensibilizar as entidades sobre a necessidade de elaborarem os seus guias para o uso responsável de antimicrobianos.
Assessoria de Comunicação do CFMV