Prevenção

17/05/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:49am

Para o Veterinário Laurindo Monteiro, da gerência de Vigilância de Fatores Biológicos da Secretaria de Saúde do DF, a medida mais eficiente no combate à Leishmaniose é o manejo ambiental. Os agentes da Vigilância prestam orientações nos locais mais críticos.

Como parte do programa federal de combate à doença, o objetivo é que agentes visitem de casa em casa o setores
apontados pela Vigilância Ambiental como endêmicos, explicando e orientando cada morador sobre se prevenir contra o mosquito transmissor. "Essa é ainda a forma mais eficaz de evitar a situação", diz Monteiro.

Recolher todos os tipos de materiais orgânicos em decomposição reduz a presença do mosquito. Medidas simples, como manter o quintal limpo, não deixar frutas apodrecidas no chão, e colocar os animais não infectados em canis iluminados por raios solares.

"O desejado seria que nenhum animal passasse pela Eutanásia, mas a portaria do ministério proíbe qualquer forma de tratamento no País.

Isso porque pesquisas mostram que o cão ainda tem poder de infectar outros vetores, mesmo depois de tratado. Apesar de eliminar os sintomas, ainda continuaria como um reservatório, capaz de infectar os mosquitos", explicou Monteiro.

De acordo com o Veterinário, as Zoonoses recebem em média cerca de 250 mil cães e gatos por ano, sendo que entre 70% e 80% são entregues pelos donos. Eles ficam sob observação por dez dias, e se apresentarem sintomas, são sacrificados. "Os proprietários os entregam pelos motivos mais banais. A responsabilidade deveria ser deles, mas transferem para o Estado", afirma.