Petróleo
21/07/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:26am
O maior vazamento de petróleo conhecido na China já havia mais do que duplicado até hoje, fechando praias no Mar Amarelo e fazendo com que autoridades ambientais dissessem que o espesso petróleo bruto representa uma “severa ameaça” à vida marinha e à qualidade da água na região.
As pessoas que trabalham na limpeza das praias em Dalian não têm os equipamentos necessários, o que complica a realização da tarefa, embora 40 barcos para o controle do petróleo tenham sido enviados para a área.
“Estive em algumas baías hoje e vi que elas estão quase inteiramente cobertas de óleo”, disse Zhong Yu, funcionária do grupo ambientalista Greenpeace, na China. O petróleo se espalhou por mais de 430 quilômetros quadrados em cinco dias, desde que um oleoduto no movimentado porto do nordeste do país explodiu.
Meios de comunicação estatais afirmam que não há mais vazamento no mar, mas não está claro qual foi a quantidade de petróleo que saiu do oleoduto. O Greenpeace China divulgou hoje (21) fotografias de esteiras de palha de 2 metros quadrados no meio do vazamento, colocadas para absorver o óleo. Zhong disse que é difícil estimar o tamanho real do vazamento e dos danos que está causando.
Mas uma autoridade marítima da cidade de Dalian, onde o porto está localizado, já advertiu sobre os danos ambientais. “O petróleo representa uma severa ameaça aos animais marinhos, à qualidade da água e aos pássaros marinhos”, disse Huang Yong, da Administração de Segurança Marítima Chinesa em Dalian, à Dragon TV.
A Televisão Central da China havia informado anteriormente que 1.500 toneladas de petróleo vazaram, o que é algo em torno de 400 mil galões (1,5 bilhão de litros). Estima-se que no Golfo do México o vazamento de um poço da British Petroleum tenha derramado entre 94 milhões e 184 milhões de galões de petróleo.