Pesquisa

16/06/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:26am

Moléculas de plástico desenvolvidas para imitar os anticorpos e injetadas no corpo de animais vivos por pesquisadores tiveram os primeiros resultados registrados. Os cientistas afirmam que os testes são importantes para o desenvolvimento dessas partículas criadas para atacar vírus e outros micro-organismos. As informações são do Live Science.

Os primeiros testes tentaram neutralizar a melitina, uma toxina presente no veneno de abelhas. De acordo com os pesquisadores, quando em contato com a melitina e acionados por uma reação química, os anticorpos de plástico são capazes de formar longas cadeias e impedir a ação do veneno no organismo.

Ainda segundo os cientistas, uma boa parte de camundongos que tiveram injetadas doses mortais de melitina se recuperaram imediatamente após o uso das nanopartículas. O resultado, afirmam os pesquisadores, é o primeiro a demonstrar o funcionamento dos anticorpos de plástico na corrente sanguínea.

“Isso abre a porta para sérias considerações sobre essas nanopartículas em aplicações nas quais são utilizadas anticorpos”, diz Kenneth Shea, cientista da Universidade da Califórnia.