Perigo
22/10/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:24am
Mesmo com todo o dinheiro gasto pelo governo dos Estados Unidos em tecnologias para detecção de explosivos, o Pentágono assume que sua melhor arma (e a mais barata) ainda é o olfato dos cachorros. Ruim para os cães.
Segundo o blog Danger Room, da revista Wired, as tropas americanas no Iraque e no Afeganistão encontram apenas cerca de 50% das bombas e explosivos escondidos quando utilizam suas geringonças anti-bombas. Entretanto, quando usam os cães, este número sobe para 80%.
O tenente-general Michael Oates, chefe da equipe anti-bombas do exército, afirmou em uma conferência na última quarta-feira que os cães ainda são sua melhor ferramenta para o trabalho. Entretanto, esta é uma declaração não muito bem-vinda para um setor que teve um orçamento de quase U$ 19 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) desde 2004.
O grande problema para o Congresso americano é o dinheiro gasto com essas pesquisas. Os projetos continuam, e os gastos também. A Wired cita alguns exemplos de equipamentos destinados à detecção de explosivos escondido (alguns bastante desajeitados), além dos valores para seu desenvolvimento, sempre na casa dos milhões de dólares.
A vantagem econômica para o Exército ainda seria o uso dos cães, mas o problema é que muitos desses animais morrem em serviço ao descobrir os explosivos.