Parceria do CFMV com o Canal Rural destaca atuação do médico-veterinário e do zootecnista para o agronegócio

25/02/2023 – Atualizado em 27/02/2023 – 10:39am

25/02 – Dia do Agronegócio

Toda semana, a atuação de médicos-veterinários e zootecnistas no universo agro é destaque na programação do Canal Rural. A iniciativa é resultado de uma inédita parceria entre o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e a emissora e produtora de conteúdo – Canal Rural.

Nas entrevistas, representantes do CFMV realçam a importância das duas profissões para o sucesso do agronegócio brasileiro, um setor que representa 22 % Produto Interno Bruto (PIB), sendo a pecuária responsável por 30% desse número, de acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Todos os episódios, na íntegra, você encontra no canal do YoutubeCFMV. Até junho serão 44 entrevistas.

“Médicos-veterinários e zootecnistas engrandecem a pecuária brasileira e o agronegócio. Não é à toa que o Brasil é um dos maiores exportadores de proteína animal do mundo. Eles são fundamentais, tanto nas fazendas quanto na indústria. São eles que garantem a sanidade animal, a produção e a qualidade dos alimentos que serão consumidos pela população”, apontou o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, em entrevista concedida ao programa Giro do Boi, a primeira da série.

Acompanhe os novos episódios nas redes sociais do CFMV e saiba mais sobre a importância do médico-veterinário e do zootecnista no agronegócio !

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Sim…eles, médicos-veterinários e zootecnistas fazem parte do rol das profissões que contribuem para o sucesso do agronegócio; e o Brasil é um dos principais players na produção e exportação de proteína animal do mundo.

A pecuária fora e dentro da porteira tem importante relevância social, sobretudo na geração de empregos diretos e indiretos nos segmentos de insumos agropecuários, produção agropecuária básica, agroindústrias e agrosserviços.

Esses números são reflexo, em parte, do rigoroso programa de defesa e sanidade animal brasileiro, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio do Serviço Veterinário Oficial (SVO), no qual médicos-veterinários asseguram a qualidade e inocuidade dos produtos de origem animal em toda a cadeia produtiva em atendimentos às normas internacionais de exportação para mercados de vários países.

Vale a pena destacar a atuação do médico-veterinário nos órgãos de defesa sanitária animal e a responsabilidade técnica desse profissional em granjas, indústrias, casas agropecuárias, prefeituras e cooperativas rurais – nas quais orienta pequenos produtores sobre educação sanitária acerca de doenças de importância para o SVO.

A trajetória da Medicina Veterinária comprova contribuições históricas, como a erradicação de doenças. Entre elas, está a peste bovina, em 2011, fato reconhecido mundialmente pela Organização Mundial da Saúde Animal (Whoa) e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a qual é considerada a maior conquista científica no século XXI. Em território nacional, pode-se destacar a erradicação da peste suína africana (PSA), nos anos 1980, e a implantação do Programa de Controle e Erradicação da Peste Suína Clássica (PSC).

Além disso, vale destacar o sucesso dos resultados da vigilância e do controle da febre aftosa, enfermidade animal de interesse econômico. Desde 2018, o país é reconhecido internacionalmente como livre da doença com vacinação. Boa parte desse mérito pertence ao Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), que, em conjunto com o SVO e demais iniciativas, garantiu a criação e manutenção de condições de status de país livre de febre aftosa com o calendário vacinal e ampliou as zonas livres sem vacinação, como é o caso dos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul.

Zootecnista

Junto com o médico-veterinário, o zootecnista também faz acontecer em várias etapas dessa cadeia produtiva. Com conhecimentos no campo científico e tecnológico, ele trabalha na criação animal, nutrição, manejo, pesquisa, bem-estar, melhoramento genético e gestão da produção, contribuindo para o desenvolvimento produtivo e sustentável.

De onde estiver, o zootecnista monitora o rebanho em tempo real, podendo tomar decisões com agilidade, agregando valor à produção e garantindo a qualidade de seus produtos com eficiência econômica. Assim, o profissional se torna capaz de gerenciar, planejar e administrar empreendimentos do agronegócio, dinamizando e tornando o processo efetivo.

Números que comprovam 

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o país embarcou 2,4 milhões de carne bovina em 2022. Já a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) registrou 4,8 milhões de toneladas de carne de frango exportada, totalizando US$ 9,762 bilhões na balança comercial; e 1,120 milhão de toneladas de carne suína, um acumulado de US$ 2,57 bilhões na receita.

O relatório da CNA, edição nº 1/2023, mostra que a produção leiteira fechou 2022 com 36 mil toneladas de lácteos exportados e 170 mil toneladas importadas. Já o consumo interno de proteína animal correspondeu a 9,7 milhões de toneladas de carne de frango, um consumo per capita de até 45,1 quilos; a carne suína representou 3,9 milhões de toneladas destinadas ao mercado brasileiro, uma estimativa de 18 quilos per capita, segundo dados divulgados em dezembro pela ABPA. Da produção de proteína bovina, 7,2 milhões de toneladas ficam no mercado interno, de acordo com a Abiec.

Dia 25 de fevereiro é o Dia do Agronegócio!

O Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs) reconhece o esforço e trabalho dos médicos-veterinários e zootecnistas e demais profissionais do setor para manter o Brasil no topo dos países exportadores de proteína animal no mundo. Viva o agro!