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18/01/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:24am

Técnicos da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) visitam, esta semana, quatro empresas associadas da União Brasileira de Avicultura (UBABEF) que participam de um projeto piloto, em nível mundial, com o objetivo de adotar a compartimentalização da sanidade na produção avícola.

A proposta do projeto começou a ser discutida na OIE há três anos. Trata-se de um sistema de produção avícola, incluindo, além do frigorífico, também os produtores integrados, incubatórios etc, que comprovar a excelência em biosseguridade poderá continuar capacitada a fornecer carne de frango no mercado internacional, mesmo que eventualmente o país registre um caso de gripe aviária.

As empresas brasileiras que participam desse projeto piloto são Sadia (unidade de Lucas do Rio Verde-MT), Perdigão (de Rio Verde-GO), Seara (Itapiranga-SC) e Cobb (São José do Rio Preto-SP), sendo que esta última é fornecedora de material genético.

Segundo o diretor de Produção e Técnico Científico da Ubabef, Ariel Antonio Mendes, a expectativa é que o processo seja concluído até o final de 2011, quando o governo brasileiro informará formalmente à OIE que as unidades atendem aos mais elevados requisitos de biosseguridade.

"O Brasil já tem a mais elevada biosseguridade entre os países produtores e exportadores de carne de frango. Mas a adoção da compartimentalização representará também um verdadeiro upgrade, destacando ainda mais a excelência de nossa avicultura", destacou Mendes.