INTERNACIONAL

28/12/2009 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:28am

Cerca de 125 baleias morreram na Nova Zelândia após encalharem no fim de semana.

Moradores locais, turistas e ambientalistas conseguiram salvar no domingo (27) 43 mamíferos que voltaram ao mar, na praia Colville Bay, ao norte de Coromandel. No sábado (26), em Farewell Spit, a oeste da cidade de Nelson, 105 baleias também morreram atoladas, segundo os agentes de conservação.

Os voluntários mantiveram as animais encontradas no domingo molhados durante todo o dia.

“Das cerca de 63 baleias encalhadas, temos 43 vivas”, afirmou Ranger Steve Bolten, do Departamento de Conservação da Nova Zelândia.

Da última vez que as vimos, estavam nadando saudáveis para o alto mar”, afirmou Lyn Williams, porta-voz das autoridades locais de preservação.

“Uma delas deu à luz um filhote logo depois de retornar para a água”, disse.

Segundo o Departamento de Conservação da Nova Zelândia, a expliçação para o acidente pode ser o fato de uma das baleias ter ficado doente ou o sonar natural dos mamíferos ter levado o grupo para o raso.

O acidente de sábado, em Farewell Spit, foi descoberto por um piloto de avião e apenas 30 animais estavam vivos quando os ambientalistas chegaram ao local.

“Eles estavam em mau estado. Pelo tempo que temos lá dois terços deles já havia morrido e tivemos que sacrificar o resto”, afirma Hans Stoffregen, do Departamento de Conservação.

De acordo com Stoffregen, as baleias estavam fora d´água há muito tempo, “estava muito quente e elas estavam muito estressadas. Podíamos ver a dor e o sofrimento em seus olhos”, disse.

Voluntários molharam as baleias durante todo o domingo (27) para garantir a sobrevivência dos animais (Foto: Steven McNicholl/AP)

Outra baleia foi encontrada morta em uma praia próxima à região na noite de domingo e Stoffregen estimou que pode haver mais delas espalhadas pela costa.

As duas regiões registram com frequência casos de baleias encalhadas, principalmente no verão, quando os animais passam pela Nova Zelândia em direção à Antártica para reprodução.

Fonte: G1