Fiscal

27/09/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:25am

Veterinários do Ministério da Agricultura e do IMA, Instituto Mineiro de Agropecuária, estão visitando propriedades rurais no estado de Minas Gerais para verificar o uso de produtos proibidos na alimentação de ruminante. Até agora 52 propriedades foram inspecionadas e foram encontrados alimentos suspeitos em 14 propriedades, nas quais 1.492 bovinos e 617 ovinos foram interditados.

As fiscalizações atendem à Instrução Normativa nº 41, de 08/10/2009 do Mapa. Após verificar a presença de subprodutos proibidos que contenham proteína ou gordura de origem animal (cama de frango; farinha de sangue, de carnes e ossos, de resíduos de açougue; dejetos de suínos, sangue e derivados; entre outros), os fiscais coletam duas amostras do alimento suspeito para análise no Lanagro, Laboratório Nacional Agropecuário, em Pedro Leopoldo, MG. Uma amostra é utilizada para a prova e a outra para contraprova, caso o proprietário queira realizá-la.

No caso dos animais interditados, se o resultado final for positivo e conclusivo, o proprietário tem 30 dias para eliminá-los. Até agora 71 animais foram abatidos. "A eliminação dos ruminantes interditados pode ocorrer de duas formas: abate em estabelecimento devidamente registrado sob inspeção oficial com aproveitamento de carcaça e remoção e destruição de material de risco para Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como Doença da Vaca Louca; ou destruição na propriedade sob acompanhamento da autoridade de defesa sanitária animal", informa Daniela Bernardes, médica veterinária e coordenadora do Programa de Vigilância das Encefalopatias do IMA.