Exigências

04/03/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:20am

Palestra na Sociedade Rural Brasileira, ministrada pelo professor-doutor Pedro Eduardo de Felício da FEA/UNICAMP, destacou o tema "O que é qualidade da carne?".

Evento foi uma iniciativa do Núcleo Feminino do Agronegócio, vinculado à Rural.

O mercado mundial de carne bovina passa por transformações relacionadas às novas exigências do consumidor. Diante deste cenário, o futuro será de quem produzir carnes magras, macias e, obviamente, saborosas.

Sendo assim, carnes mais gordurosas – geralmente originárias de raças europeias – perderão espaço para outros tipos, como as provenientes do gado zebu, matriz do rebanho nacional.

Esta tendência é uma boa notícia para a indústria de alimentos do Brasil, que, pela combinação de tecnologia e matéria-prima de qualidade (gado zebu) conseguirá produzir uma carne magra, macia e suculenta.

Este foi o principal recado que o professor-doutor Pedro Eduardo de Felício da FEA/UNICAMP deu em palestra realizada nesta semana (terça, 22), na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB), na capital paulista.

O evento foi uma iniciativa do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA), vinculado à Rural.

Considerado uma das maiores autoridades em carne bovina no País, Felício discorreu sobre os principais aspectos técnicos que têm influência na qualidade da carne: segurança, higiene, cor, maciez, sabor e suculência.

Desafio

Segundo o professor, o Brasil tem um enorme a desafio a vencer em relação a boas práticas de produção agropecuária. De acordo com Felício, a cadeia produtiva da carne bovina precisa melhorar eficiência nas mais diversas etapas de produção e distribuição. Ou seja, do manejo pré-abate, abate, resfriamento, passando pela desossa, estocagem, expedição, chegando à comercialização.

Além das questões técnicas e comerciais, o professor lembrou também que não adiantará nada produzirmos a melhor carne do mundo se este processo agredir o meio ambiente.