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05/10/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:06am

De acordo com a professora Christine Martins, do Hospital Veterinário, a castração ou esterelização do animal ajuda o dono quanto a uma procriação indesejada e a prevenção de doenças. “Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, onde a castração ocorre cedo, quase não é registrado o tumor de mama em cachorros. Aqui, é o que mais recebemos. Doenças como infecção no útero, que põem em risco a vida do animal, podem ser prevenidas com a castração. É preciso desmistificar esse controle populacional”, observa.
O Médico Veterinário da Vigilância Ambiental Laurício Monteiro vai além com a necessidade de implementação do Registro Geral do animal. “Esse programa já existe em São Paulo. Se tivéssemos o cadastro de todos os bichos do DF, poderíamos penalizar o dono caso encontrássemos o animal abandonado”, sugere.

FALTA DE AMPARO
No DF, não existe nenhuma rede de apoio ao atendimento animal, como o Sistema Único de Saúde (SUS) para os humanos. Todo atendimento acaba sendo privado e nem todas as pessoas têm condição de pagar. “Quando a gente olha para o resto do País vemos que a situação do DF é melhor do que muitas regiões. O mercado veterinário está em constante crescimento. No entanto, seria bom se essas opções alcançassem a população como um todo”, comenta Monteiro. No Hospital Veterinário da UnB, o material hospitalar é adquirido com recursos arrecadados pelo próprio centro. “Não temos um SUS por trás, nos abastecendo. Mesmo assim, procuramos oferecer o melhor tratamento, o mais adequado, para melhorar a saúde do animal”, afirma.