Cosméticos
05/01/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:24am
Um membro britânico do Parlamento disse que a indústria de cosméticos está atrasando propositalmente a pesquisa por alternativas para os testes em animais dos ingredientes cosméticos, afirmou o jornal “UPI”.
Neil Parish, líder do grupo do Parlamento e responsável pelo bem-estar animal, disse que é improvável que ocorra uma proibição generalizada por toda a Europa, no que concerne a venda de cosméticos que forem testados em animais, até o fim de 2017 – quatro anos depois do que é esperado, ele afirmou ao jornal “The Guardian”.
“Por muito tempo, a indústria de cosméticos retardou a criação de testes alternativos para os testes em animais e novamente eles estão tentando enfraquecer a legislação de bem-estar animal existente”.
A última fase da lei europeia que designou o fim dos testes químicos em animais, de químicos usados pela indústria de cosméticos, está sendo atrasada, isto porque se pensa que métodos alternativos que testem a segurança dos ingredientes não estarão prontos até 2013, como planejado.
Michael Balls, um professor e antigo líder do “Centro Europeu” também critica o atraso para a validação dos métodos alternativos.
“O problema todo é que devemos pensar nas razões do porquê do atraso”, disse Balls. “A “Comissão Européia” está tentando transformar o atraso numa questão científica”.