Controle sanitário
26/04/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:27am
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) notificou um caso de mormo em cavalo no Distrito Federal, o primeiro detectado no Centro-Oeste. O animal, criado em Sobradinho/DF (22 quilômetros de Brasília), apresentou sintomas da bactéria da doença, em 22 de dezembro de 2009, e está isolado no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB).
A partir da detecção deste caso, o trânsito interestadual e eventos com equídeos (mulas, jumentos e cavalos) no Distrito Federal ficam condicionados à apresentação de resultado negativo, na prova de Fixação de Complemento, exame que identifica a doença. O procedimento atende às exigências sanitárias da Instrução Normativa Nº 24, de 5 de abril de 2004.
Para evitar a disseminação do mormo no DF, o Serviço Veterinário Oficial realizou exames em quase 80 animais que tiveram contato direto com o cavalo contaminado; doze deles ainda se encontram sob investigação. “O próximo passo é intensificar a vigilância clínica e epidemiológica nos equídeos que estejam em condições semelhantes ao animal identificado com a doença”, explica o coordenador-geral de Combate às Doenças do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Guilherme Marques.
O coordenador informa, ainda, que foram realizados vários exames, em laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura, e testes a campo até a confirmação da doença. “O mormo nunca havia sido detectado na região e não havia comprovação de vínculo epidemiológico do cavalo doente com animais da região que registra casos de mormo no País”, explica. Médicos do serviço veterinário oficial vão comparar o vínculo dessa bactéria com outras identificadas no Brasil, por meio do sequenciamento genético.