Comitê Científico da OIE vai recomendar que o Brasil seja reconhecido como livre da aftosa com vacinação

O Comitê Científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) informou nesta terça-feira, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que vai recomendar aos 180 países integrantes da OIE que o Brasil seja reconhecido como livre da febre aftosa com vacinação. A decisão deverá ser anunciada oficialmente na assembleia geral da OIE, que será realizada em Paris, de 20 a 25 de maio.

Com isso, a ideia é que 25 estados e o Distrito Federal sejam declarados livres da aftosa com vacinação. O certificado de país livre de aftosa deve ser entregue no dia 24, durante a assembleia. Santa Catarina já é reconhecida pela OIE como livre da doença sem vacinação desde 2007.

O Comitê Científico recomendou ainda ao Brasil reforçar a vigilância das fronteiras com a Venezuela e Colômbia, para evitar eventual reingresso da doença no Brasil.

Sem vacinação

O Mapa informou que o Brasil deve intensificar os esforços para ser declarado livre da aftosa sem vacinação até 2023, conforme prevê o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).

A partir de maio, Acre e Rondônia, além de municípios do Amazonas e de Mato Grosso, começarão a abolir a vacinação. A previsão é que até maio de 2021 todo o país deixe de vacinar o rebanho e, até maio de 2023, o país inteiro poderá ser reconhecido pela OIE como livre da aftosa sem vacinação.

Assessoria de Comunicação do CFMV com informações do Mapa