Brasil leva experiência sobre integração lavoura-pecuária para sede da ONU

12/03/2014 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:57am

Nova Iorque é uma das cinco metrópoles mais visitadas do mundo e, neste mês, hospedará a exposição "Mato Grosso do Sul visto pelo mundo". Aberta ao público entre os dias 12 e 27 de março, a mostra inédita divulgará as potencialidades turísticas, culturais, industriais e do agronegócio de MS, levando literatura, artes plásticas, fotografias rodadas de negócios para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

E no meio da poesia de Manoel de Barros, da música folclórica latina do instrumentista Marcelo Loureiro, das paisagens marcantes do Pantanal sul-mato-grossense e de Bonito, das representações indígenas e das obras do artista plástico Isaac de Oliveira estará na cidade norte-americana o potencial agropecuário da região, que teve forte crescimento em 2013, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

Solo e clima favoráveis fazem da pecuária a principal base econômica de MS e isso impulsionou diversos setores, entre eles, a pesquisa científica. E foi nessa linha que surgiu o livro "Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta: a produção sustentável", com primeira edição em 2011. Em nove capítulos, os 20 autores levaram para os produtores rurais o que a Embrapa desenvolvia em sistemas de lavoura-pecuária-floresta, em linguagem prática e concisa.

Os 44 autores fizeram um trabalho de 282 páginas em 20 capítulos, encerrando com o potencial do Sistema iLPF para as áreas áridas e semi-áridas da África. "É o trabalho gerado pelos pesquisadores da Embrapa e instituições parceiras ao longo dos anos, validando os sistemas integrados, previstos para serem utilizados no Brasil, mas que podem ser adotados em outros países e regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo", destaca Cleber Oliveira Soares, chefe-geral da Embrapa Gado de Corte.

Esta é a primeira vez que um estado brasileiro é destaque na sede principal da Organização das Nações Unidas.