Aviária

07/03/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:50am

A África do Sul poderá adiar por mais um ano as exportações de carne de avestruz para a União Europeia depois que seis aves tiveram resultado positivo para a Influenza aviária em Oudtshoorn, principal polo de criação de avestruz no país.
De acordo com o Departamento de Agricultura de Western Cape, serão necessários cerca de 12 meses para colocar em prática as recomendações feitas por uma delegação europeia à África do Sul, que inclui a restrição de movimentação das aves e caminhões desinfetados para o transporte de animais das fazendas para os abatedouros.
“Teremos de adiar os embarques até que tudo seja solucionado”, disse WouterKriel, porta-voz do departamento.
As exportações de avestruz da África do Sul foram banidas pela primeira vez em abril do ano passado devido à Influenza aviária H5N2, que é transmitida apenas entre animais. Uma segunda proibição ocorreu em outubro.
O país exportava a cada mês US$ 14 milhões em carne de avestruz, bastante procurada na Europa por ter baixo índice de colesterol e gordura. Cerca de 90% das exportações seguem ao continente europeu e 3% para a Ásia.
Os criadores de avestruz afirmam ter já sacrificado 41 mil aves desde abril.

Taiwan
A variação H5N2 da Influenza aviária, altamente patogênica, foi encontrada em duas fazendas no condado de Changhua e de Tainan, em Taiwan. Em decorrência, as autoridades taiwanesas determinaram hoje a execução de 57.500 frangos contaminados pelo vírus.
De acordo com o conselho de Agricultura do país, apenas as duas localidades apresentaram a doença, que não é transmissível a humanos.