agronegócio
09/06/2010 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:26am
Até pouco tempo, a criação de ovelhas tinha como objetivos apenas a exploração de lã e o consumo da carne. Com a expansão do mercado leiteiro ovino, a criação artesanal da ovelha passou a ser resgatada. Produtos como queijos e iogurtes estão surgindo com força e o leite passou a ser a grande aposta do setor.
Para fortalecer ainda mais o segmento na região Sul, cerca de 70 pessoas entre criadores de ovelhas dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, técnicos do setor e lideranças locais, estiveram reunidas no último mês, na Cabanha Chapecó, situada na linha Tormen. O objetivo foi criar a Associação Brasileira de Ovinocultura de Leite. A iniciativa contou com o apoio do Sebrae/SC.
A diretoria, eleita durante o encontro, é formada pelo presidente Erico Tormem, vice-presidente Octavio Moraes, primeiro secretário José Milani Filho, segundo secretário Paulo Gregeanin, tesoureiro Valdir Antonio Ecco e segundo tesoreiro Gean Pier Basso. Os membros do Conselho Fiscal efetivos são: Mario Scherer Aguinsky, José Francisco Manta Bragança e Jorge Zanotto. Foram eleitos como suplentes do Conselho Fiscal os produtores Jacob Luiz Kafer, Ivo Severino Macagnan e Alexandre Lunardi.
O presidente da Associação, Erico Tormen, destaca que a intenção é organizar os produtores para buscar o melhoramento genético de cruzamento de raças e seleção de animais puros. “A produção de leite de ovelha é uma atividade significativa e, com a organização da cadeia produtiva, será possível fortalecer o segmento”, salienta o produtor que conta com 1.100 ovelhas, que produzem 180 litros de leite por dia.
Tormen destaca que em Santa Catarina existem cerca de 2.800 ovelhas leiteiras, que produzem em média 600 litros de leite de ovelha por dia. “Nossas expectativas são promissoras, pois existem muitos produtores interessados e a tendência é que mais agroindústrias absorvam a produção”, destaca. As informações são de assessoria de imprensa.