Aftosa

01/02/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:00am

O trabalho de prevenção na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai contará com o apoio do Exército em mais um posto de controle – além dos seis que já estão em operação – em um ponto considerado de maior vulnerabilidade. A decisão foi tomada nessa segunda-feira, 30 de janeiro, durante uma reunião realizada entre autoridades federais e estaduais, em Campo Grande (MS).

O encontro contou com a presença do secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, do Diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA), Guilherme Marques, e do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli. Também participaram representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e da Superintendência Federal de Agricultura de MS.

Na audiência, os participantes avaliaram as ações de vigilância que vêm sendo promovidas na divisa com o país vizinho. Eles também discutiram as estratégias adotadas na região até o momento. As medidas em andamento serão mantidas por tempo indeterminado.

Os governos federal e estadual estão engajados nas operações de repressão da prática de descaminho de animais e produtos de origem animal. Todo produtor rural da faixa da fronteira que não comprovar a origem do seu rebanho – por meio de identificações individuais e saldo existente perante o Iagro – terá a propriedade interditada e os bovinos, parcial ou totalmente, destinados ao abate sanitário nos frigoríficos. Além disso, responderão a processos devido as ações tipificadas como crime no código penal, passiveis de responsabilização penal e administrativa, sob aspecto sanitário (potencial difusão de enfermidades) e tributário (sonegação fiscal).

Desde a notificação do segundo foco de febre aftosa no Paraguai, no dia 3 de janeiro, fiscais federais agropecuários e médicos veterinários dos serviços veterinários estaduais de todo o Brasil estão atuando na faixa de fronteira internacional no trabalho de prevenção em 14 postos fixos, nove barreiras volantes e, principalmente, na vigilância em propriedades consideradas de maior risco. As ações também contam com a colaboração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Polícia Federal e do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) do Estado de Mato Grosso do Sul.