Ações e programas concluídos

29/01/2020 – Atualizado em 29/01/2020 – 4:59pm

  • Projeto Estratégias de Ensino-Aprendizagem

    APRESENTAÇÃO

    Entre 2013 e 2017, o CFMV firmou parcerias com diversas Instituições de Ensino Superior (IES) do país com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das competências humanísticas nos futuros médicos veterinários, conforme determinação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de Medicina Veterinária. A ideia do projeto era trabalhar não só as competências técnicas dos profissionais, mas também outras competências, como Liderança, Atenção à Saúde, Comunicação, Tomada de Decisão, Administração e Gerenciamento e Educação Permanente.

    Foi iniciado com dois cursos-piloto e durante os cincos anos de atividade, o CFMV chegou a firmar termo de cooperação com 30 IES, em 15 estados mais o DF. O projeto tinha duração de dois anos, com avaliação nos dois primeiros semestres, e contava com o acompanhamento do CFMV ao longo do processo.

    De acordo com as IES participantes, era possível notar entre os estudantes: o aumento da maturidade e compreensão de seu papel como protagonistas na construção do conhecimento; maior consciência sobre a importância do desenvolvimento conjunto das competências técnicas e humanísticas; e maior percepção de que a aplicação de estratégias de ensino-aprendizagem favorece seu desempenho, sendo útil para a formação profissional.

    Já em relação aos professores, a utilização das estratégias de ensino-aprendizagem de competências humanísticas favoreceu seu desenvolvimento profissional; perceberam que os alunos valorizaram a aplicação de estratégias diferenciadas para o desenvolvimento de competências humanísticas; e ainda notaram que as atividades propostas contribuíram para que os alunos desenvolvessem uma ou mais dessas competências.


    HISTÓRICO

    Desde a década de 90, quando foram realizadas as primeiras edições do Seminário Nacional de Educação da Medicina Veterinária, principal evento para discutir o ensino da profissão no Brasil, o CFMV, por meio de sua Comissão Nacional de Educação da Medicina Veterinária (CNEMV), trabalhava novas formas de promover melhorias na formação profissional da categoria.

    Por meio de reflexões sobre os valores da educação no Brasil, as práticas humanísticas na formação de cada profissional foram vistas como uma necessidade para a formação profissional e para a sociedade.

    Ao longo dos anos, o Projeto Estratégias de Ensino-aprendizagem foi discutido não só no Seminário de Educação, mas também em palestras, debates e mesas redondas sobre o tema.


    PUBLICAÇÕES

    Guia Estratégias de Ensino-aprendizagemGuia Estratégias de Ensino-aprendizagem

    Saiba mais sobre o projeto, sua história, conceitos, as competências humanísticas, o processo de ensino-aprendizagem e estudos de caso e propostas para o desenvolvimento das competências. Acesse o Guia do projeto:

    Versão em português || English version

    Cartilha para o coordenador do Projeto Estratégia Ensino-aprendizagem

    Cartilha para os coordenadores de curso

    Para orientar as Instituições de Ensino Superior (IES) que aderiram ao Projeto Estratégias de Ensino-aprendizagem, o CFMV criou uma Cartilha para os coordenadores de cursos e docentes. A cartilha fornece orientações sobre o preenchimento de documentos e ações que deverão ser executadas ao longo dos semestres letivos, além de sanar possíveis dúvidas sobre o projeto.


    COMPETÊNCIAS HUMANÍSTICAS

    As competências foram elencadas pelo art. 4º da Resolução CNE/CES nº 1/2003, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Medicina Veterinária. São elas: Atenção à saúde, Tomada de decisões, Comunicação, Liderança, Administração e Gerenciamento e Educação permanente.

    A ideia é que sejam competências ligadas à capacidade de lidar com diferentes variáveis relacionadas às questões de relacionamento, de compreensão da realidade em um contexto mais amplo, de comunicação, de liderança, de organização e de gestão, incluindo a gestão de si mesmo.

    Pensando nos estudantes, o CFMV criou materiais publicitários que destacam as habilidades e atitudes necessárias para cada competência humanística.

    Os estudantes e coordenadores de curso podem fazer o download dos materiais e usar de forma virtual ou impressa em suas instituições. Saiba mais sobre as competências humanísticas:

    Competência humanística - Atenção à SaúdeAtenção à Saúde

    A competência estabelece que os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Baixe o banner

    Competência humanística - Tomada de decisõesTomada de decisões

    É a capacidade de identificar e escolher, entre as diferentes alternativas, qual a melhor opção para implementar uma ação ou resolver uma situação. O trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, a eficácia e o custo-efetividade de medicamentos, equipamentos, procedimentos e práticas. Baixe o banner.

    Competências humanística - Comunicação

    Comunicação
    Cada vez mais, em diferentes ambientes, a necessidade de comunicação de diferentes formas é necessária. Os profissionais de saúde devem ser acessíveis e manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, tanto na interação com outros profissionais de saúde como com o público em geral. A comunicação envolve a verbal, não verbal e as habilidades de escrita e leitura. Baixe o banner.

    Competência Humanística - LiderançaLiderança
    No trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz. Baixe o banner.

    Competência humanística - Administração e gerenciamentoAdministração e gerenciamento
    Os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração da informação, além de trabalharem suas habilidades como empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças nas equipes de saúde. Baixe o banner.

    Competência humanística - Educação permanenteEducação permanente
    Em uma era onde as informações são geradas em grande velocidade e volume, os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na formação, quanto na prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais. Baixe o banner.


    INSTITUIÇÕES DE ENSINO QUE ADERIRAM

    FEPAR – CURITIBA-PR
    UNIC – CUIABÁ-MT
    UNIFIL – LONDRINA-PR
    UNIPINHAL – ESP. SANTO DO PINHAL-SP
    ULBRA – CANOAS-RS
    UNIFENAS – ALFENAS-MF
    UNIVIÇOSA – VIÇOSA-MG
    UNIPAM – PATOS DE MINAS-MG
    UNIGRAN – DOURADOS-MS
    UNIMAR – MARÍLIA-SP
    UNOCHAPECÓ – CHAPECÓ-SC
    UNOESTE – PRESIDENTE PRUDENTE-SP
    UFGRS – PORTO ALEGRE-RS
    UCDB – CAMPO GRANDE-MS
    IFNMG – SALINAS-MG
    PUC – TOLEDO-PR
    UFMT – CUIABÁ-MT
    UFMT – SINOP-MT
    UFPI – TERESINA-PI
    UEMA – SÃO LUÍS-MA
    UECE – FORTALEZA-CE
    UFS – ARACAJU-SE
    UNIVASF – PETROLINA-PE
    ICESP – BRASÍLIA-DF
    IMED – PASSO FUNDO-RS
    MURIALDO – CAXIAS DO SUL-RS
    UFG – GOIÂNIA-GO
    UFRR – BOA VISTA-RO
    UNIFIMES – MINEIROS-GO
    UFPA – BELÉM-PA


    DEPOIMENTOS DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

    Universidade de Marília (Unimar – SP)
    “As competências humanísticas têm uma visão de vanguarda e preparam o aluno dentro da necessidade social do país”. Coordenador do curso de Medicina Veterinária da Unimar, Fábio Manhoso.

    Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó – SC)
    “A Unochapecó, na sua concepção, é uma universidade comunitária que orienta para uma formação cidadã e humanista. O projeto permitiu estruturar nas disciplinas uma atitude muito mais efetiva nas atividades de ensino aprendizagem para o desenvolvimento das competências humanistas”. Coordenador do curso de Medicina Veterinária da Unochapecó, Luiz Henrique Rangrab.

    “Ter esse conhecimento de que você não é apenas uma pessoa que trabalha, mas sim uma pessoa que atua na sua sociedade, tem diferença. E tendo conhecimento dessas competências eu vou ser uma pessoa melhor e um bom profissional.” Daraiana Palombiti – estudante de Medicina Veterinária da Unochapecó

    “Você dinamiza tuas aulas, você qualifica tuas aulas. É um fator de motivação a mais em um período em que o estudante esta muito disperso, então você consegue buscar alternativas para ter o aluno do seu lado.” Valdecir Bertolo – professor da Unochapecó

    União de Ensino Superior de Viçosa (Univiçosa – MG)
    “A busca por informações e trocas de conhecimentos aumentou significativamente desde o início do projeto. Esse é o nosso trabalho como médicos veterinários, sempre atuamos em equipe e isso deve começar a ser praticado em sala de aula. A educação tradicional está com os dias contados. A juventude requer aulas mais ativas e essa é a atualização que precisamos fazer nas nossas disciplinas para atingir o público-alvo, composto pelos estudantes”. Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Univiçosa, Alessandra Arreguy.

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

    “No início houve o estranhamento pelo fato de um conselho pensar questões ligadas à educação. O CFMV tem um papel extraordinário com isso e esperamos que continue com a visão ampla nesse sentido”. Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UFRGS, Saionara Araújo.

    “É uma oportunidade de entender que o processo de ensino-aprendizagem não precisa ser de dominação, mas de construção conjunta. As competências humanísticas permitem formar seres humanos diferenciados e que atuem profissionalmente não apenas nas atividades específicas da Medicina Veterinária, mas também em áreas multi e interdisciplinares”. Professora e coordenadora substituta na UFRGS, Andrea Troller.

    Universidade Católica Dom Bosco (UCDB – MS)
    “Vejo essa ação de uma forma universal, alinhada ao que tem sido desenvolvido por órgãos internacionais, contribuindo para que a Medicina Veterinária assuma sua posição na Saúde Única”. Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da UCDB, Laura Raquel Ribeiro

    Universidade Federal do Pampa (Unipampa – RS)
    “A aplicação de metodologias ativas é a melhor forma de oportunizar aos estudantes essas competências, que não são trabalhadas na metodologia tradicional de ensino. O contexto atual não está mais voltado apenas para a formação técnica, que inclui a habilidade de examinar um animal e realizar uma cirurgia, mas em profissionais que tenham a capacidade de tomar decisões, liderar uma equipe, por exemplo”. Coordenador do curso de Medicina Veterinária da Unipampa – Fernando Mesquita.

    Universidade do Oeste Paulista (Unoeste – SP)
    “Todos estão mais confiantes e conscientes do processo. É um projeto que com certeza veio para ficar e não terminará nesse um ano de parceria. Precisamos desenvolver essas competências e consolidar esse aprendizado”. Coordenadora de Medicina Veterinária da Unoeste – Rosa Nogueira

    Universidade Federal de Goiás (UFG – GO)
    “As competências humanísticas, sendo identificadas e trabalhadas, farão com que esse profissional saia mais preparado para enfrentar desafios e atender demandas da população do que apenas com o ensino formal”. Coordenadora de Medicina Veterinária da UFG – Rosângela de Oliveira.

    Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran – MS)
    “É nosso dever mínimo capacitar os alunos para as competências teóricas, mas também precisamos nos preocupar com as competências humanísticas que o mercado de trabalho exige e que muitas vezes os estudantes têm dificuldades em desenvolver”. Coordenador de Medicina Veterinária da Unigran, Thiago Fraga.

    Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG)
    “Conseguimos perceber que a adoção de novas metodologias e estratégias, como atividades mais lúdicas, geram um aproveitamento muito melhor do conteúdo aos alunos”. Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da IFNMG, Vanessa Vieira.

    “Particularmente, sou uma pessoa que precisa de motivação, e ter conhecido o projeto me fez vibrar novamente dentro da profissão. Não somos naturalmente estimulados a aprender, uma característica muito importante para quem quer ser manter atualizado”. Professora de Medicina Veterinária da IFNMG, Thaís Castanheira.

    “Certamente o trabalho do CFMV vai mudar os rumos da formação do médico veterinário. O profissional não cuida só de animais, mas também de pessoas, com base no conceito da Saúde Única. Com uma formação mais humanística os resultados podem impactar a sociedade como um todo”. Professora de Medicina Veterinária da IFNMG, Giuliana de Sá Ferreira Barros.

    Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (Unipinhal – SP)
    “Este projeto reflete o que o mundo e a Medicina Veterinária estão buscando hoje, por meio do conceito de Saúde Única. Precisamos de mais profissionais com competências humanísticas”. Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Unipinhal, Georgiana Brito.

    Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam – MG)
    “Me formei em Medicina Veterinária e depois fui para a área de gestão. Como profissionais, cada vez mais temos que desenvolver competências para aprender a gerir. O projeto é muito importante neste sentido e vai ao encontro de algumas estratégias de ensino que já aplicamos na instituição”. Coordenadora de Medicina Veterinária da Unipam, Alice de Freitas.

    “Dotar um indivíduo de conhecimento técnico é fácil, mas levar a refletir e usar a técnica que utiliza é outra história. Aí entra a educação. O papel do médico veterinário é se preocupar com a formação ético-profissional e não tem como formar um profissional se não contribuir para desenvolver suas competências humanísticas”. Diretor de graduação da Unipam, Henrique Miranda.

    Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas – MG)
    “Hoje, mais do que nunca, precisamos de profissionais com atitudes frente aos vários desafios. Só aprendemos quando enxergamos que o conhecimento não é base sólida de um profissional, mas um complemento. Como profissional de Medicina Veterinária temos que estar constantemente atentos sobre como administrar, atender, ser flexível. Esse perfil de trabalhar e olhar o outro como um todo é formar um profissional que hoje precisamos no mercado”. Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Unifenas, Maria Cristina Costa.

    Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
    “As universidades não costumam dar esse foco mais humanístico na formação dos profissionais. Essa participação os torna mais aptos a lidar com pessoas, se relacionar melhor, gerir seus próprios negócios e saírem mais preparados para o mercado de trabalho”. Diretora do Centro de Ciências Agrárias da UEMA, Francisca Neide Costa.

    “Somos professores em sua maioria com muitos anos de atividade e de uma época em que o conhecimento era técnico. Mas todo o nosso trabalho passa pelo contato com o proprietário do animal, por isso é importante a humanização”. Professora de Anatomia Veterinária e coordenadora de mestrado em Ciência Animal da UEMA, Alana Lislea de Sousa.

    Universidade Federal de Sergipe (UFS)
    “Desenvolver o lado humanístico é fundamental aos futuros profissionais. Essa parte ainda é muito carente, o que se reflete na própria relação do profissional com o cliente, nas formas de se portar e conversar. Coordenador e chefe de departamento do curso de Medicina Veterinária da UFS, Gabriel Lee.

    Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)
    “O projeto dá suporte e credibilidade à adequação do curso às tendências atuais do novo modelo de ensino-aprendizagem. Com o maior uso de metodologias ativas nas aulas do curso, o estudante abandona a passividade do modelo clássico e passa a desenvolver autonomia e a acessar a informação por si próprio”. Coordenadora do curso de Medicina Veterinária da PUC-PR, Andréa Christina Meirelles.

    Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf – PE)
    “O desenvolvimento do mundo globalizado tem exigido cada vez mais dos médicos veterinários habilidades além das técnicas e científicas, por exemplo de planejamento e liderança. Esse projeto vem para complementar nossa vontade de sermos melhores professores e de formar melhor os profissionais do futuro”. Coordenador do colegiado acadêmico de Medicina Veterinária da Univasf, João Alves.

    “Esses profissionais devem desenvolver, durante a formação acadêmica, as metacompetências, ou seja, a reunião de habilidades, conhecimentos e atitudes para interagir de forma proativa com as mudanças globais relacionadas à produção de alimentos, ao aparecimento de doenças emergentes, à conservação de recursos genéticos, entre outras”. Professor do colegiado de Medicina Veterinária da Univasf, João José de Simoni.

    Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT – Cuiabá-MT)
    “A condição humanística é fundamental para o desenvolvimento do bom profissional. Esperamos poder também trabalhar no futuro com egressos, pessoas já inseridas no mercado de trabalho e que podem nos passar um reflexo real do que acontece neste segundo momento”. Professor da UFMT, Carlos Eduardo dos Santos.

    Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT – Sinop-MT)
    “Quando o projeto começou, eu pensei – tudo bem, vamos fazer isso por um ano. E agora que consigo visualizar o seu objetivo, eu digo: temos que fazer isso para o resto da vida. Voltei a me sentir um ser humano completo e contemplada enquanto médica veterinária e docente”. Professora de Medicina Veterinária na UFMT-Sinop, Elaine Dione da Conceição.

    “A parceria traz um norte para que a formação dos futuros médicos veterinários possa agregar às atividades de ensino essa visão humanística, trazendo novas formas de abordar o assunto para que sejam líderes e formem suas equipes de trabalho de forma mais harmônica, caminhando para maior eficiência de suas atividades em seus trabalhos. Creio que o projeto é uma luz no fim do túnel e que poderá trazer novas formas de abordagem aos professores, sanando deficiências que existem na formação desse país” – Professora de Medicina Veterinária na UFMT-Sinop, Lorena Cardoso Resende.

    Faculdade Leonardo Murialdo (RS)
    “O curso de Medicina Veterinária teve início em 2014 e a linha da instituição vai ao encontro das competências humanísticas. Precisamos cuidar não só da questão profissional e técnica, mas também nos preocuparmos com a pessoa humana”. Coordenador do curso de Medicina Veterinária do Instituto Leonardo Murialdo (RS), Rafael Festugatto.

    Complexo de Ensino Superior Meridional S.A (RS)
    “Antes os professores do Complexo de Ensino Superior Meridional trabalhavam as competências de forma individualizada. Hoje precisamos ter avaliações e dados para mostrar os resultados e nisso o Projeto Estratégias de Ensino-aprendizagem irá ajudar, já que aplica, acompanha e gera relatórios. Queremos aproveitar a proposta do CFMV para aprender e trocar experiências”. Coordenador do curso de Medicina Veterinária do Complexo de Ensino Superior Meridional S.A, Deniz Anziliero.

    Universidade Federal do Piauí (UFPI)
    “O Projeto está mais maduro e estamos todos empolgados com a sua implantação. Espero que as metodologias ativas e competências humanísticas sejam trabalhadas para melhorar a formação dos futuros médicos veterinários”. Coordenadora de graduação do curso de Medicina Veterinária do campus Ministro Petrônio Portella, Taciana Tenório.

    Faculdade Icesp (DF)
    “A iniciativa é excelente e mostra o quanto o Conselho é efetivo e se preocupa com a formação profissional, além de mostrar uma atuação preventiva, que busca diminuir a necessidade de fiscalizações e sanções”. Coordenador do curso de Medicina Veterinária do Icesp, Luiz Gustavo Florêncio.

    Imed (Passo Fundo – RS)
    “Somos privilegiados em poder participar do projeto desde o início. Essa iniciativa mostra a preocupação em qualificar profissionais e fazer com que as instituições se sintam acolhidas e acompanhadas em todo o processo”. Professora de Medicina Veterinária da Imed – Karine Boclin

    Universidade de Cuiabá – Unic (Cuiabá – MT)
    “A gente fica mais focado pensando em saúde animal mas depois a gente vê que não é só isso. Isso é o básico e um excelente profissional não é formado só assim, tem que ter todas as outras competências também.” Willian Barella – médico veterinário formado na Unic

    “Hoje no meu trabalho eu tenho que me comunicar o tempo todo, e eu sou tímida, ainda sou. Mas aprendi a lidar com isso, fora o conhecimento adquirido. A gente não passou na prova e esqueceu, a gente leva para vida inteira e eu trago isso comigo até hoje.” Erica Fernandes – médica veterinária formada na Unic

    Universidade Luterana do Brasil – Ulbra (Canoas – RS)
    “Quando estabelecemos o projeto foi o momento de pensar sobre as competências humanísticas. Em que momento na sala de aula estávamos incentivando a educação continuada, habilidade de se comunicar tanto escrita quanto verbalmente, tomada de decisão, capacidade de liderar. Fomos percebendo que de fato a gente se preocupa muito com o técnico mas por vezes as competências humanísticas ficam de lado.” Cristine Fischer – coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Ulbra

    “O projeto abriu novos horizontes para mim. Antes eu estava muito focado em só meespecializar nas partes técnicas e não olhar o todo ao redor que é de fundamental importância para ser um excelente profissional”. Fernando Mentz – médico veterinário formado na Ulbra

  • Seres: Banco de Conhecimento da Medicina Veterinária e Zootecnia

    Uma plataforma de Ensino a Distância (EaD), de acesso gratuito e aberto para profissionais, educadores, estudantes e demais membros da sociedade. O site era colaborativo, e permitia que entidades parceiras, médicos-veterinários e zootecnistas registrassem e compartilhassem conteúdos pela rede.

    A iniciativa esteve disponível entre 2015 e 2017 e visava transformar, organizar e facilitar a distribuição do conhecimento da Medicina Veterinária e da Zootecnia, fornecendo uma ferramenta complementar de educação que tinha possibilidade de ser moldada e acessada de acordo com as necessidades do usuário.

    Por meio do Banco de Conhecimento, os usuários tinham acesso a uma fonte de pesquisa e estudo dinâmica, que estimulava o aprendizado contínuo sob um ponto de vista voltado para a promoção da saúde e do bem-estar. A plataforma oferecia uma fonte confiável de informação de qualidade, com autores e fontes devidamente identificados, concentrando em um único local a informação de maneira ordenada e sistematizada.