Governo atualiza Plano de Ação para preservar Aves da Caatinga ameaçadas de extinção
15/03/2016 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:48am
O Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação das Aves da Caatinga, que inclui 33 espécies ameaçadas de extinção, foi atualizado com o objetivo de reduzir o tráfico, a perda e alteração de habitat, a pressão da caça, e manter ou incrementar as populações das espécies-alvo nos próximos cinco anos.
O tráfico de animais traz sérios prejuízos para a biodiversidade, reduzindo as populações de diversas espécies e contribuindo para o desequilíbrio ambiental. O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) alerta para a necessidade do engajamento dos profissionais e de toda a sociedade no seu combate.
Para atingir seu objetivo, o PAN Aves da Caatinga estabeleceu 36 ações, distribuídas em cinco objetivos específicos. Os objetivos incluem reduzir a captura e o tráfico do Pyrrhura griseipectus, popularmente conhecido por Tiriba-de-peito-cinza, estimar o tamanho das espécies alvo do Plano Nacional e reduzir a caça das aves Penelope jacucaca, conhecida como Jacucaca, e Crypturellus noctivagus zabelê, conhecido por Zabelê, em áreas importantes. A vigência do plano vai até fevereiro de 2017.
A publicação da Portaria nº 18 foi divulgada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade no Diário Oficial da União do dia 10 de março.
Atuação do CFMV
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) contribuiu, no segundo semestre de 2015, para consulta pública da Lei da Biodiversidade (13.123/2015). A Lei foi sancionada no ano passado e atualmente está em processo de regulamentação. O CFMV entende que é preciso uma atenção especial para a pesquisa nacional em relação à biodiversidade, evitando que sejam criadas barreiras ao seu desenvolvimento científico.
Atualmente, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) reconhece 698 espécies de fauna brasileira ameaçadas de extinção, sendo 475 peixes e invertebrados aquáticos.
Assessoria de Comunicação do CFMV