Balanço CFMV: o trabalho da Comissão Nacional de Especialidades Emergentes em 2015

29/12/2015 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:50am

A Comissão Nacional de Especialidades Emergentes do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNEE/CFMV) é a comissão mais nova do CFMV. Foi criada em 2015 com o objetivo de identificar áreas e especialidades emergentes da Medicina Veterinária e Zootecnia e propor projetos e iniciativas relativas às áreas trabalhadas.

Em seu primeiro ano, a CNEE participou de diversos eventos e consultas públicas, além de ter contribuído na elaboração de cursos e em projetos em parceria com outros órgãos. 

Entre os eventos em que a CNEE esteve presente, estão o XXIV Encontro Brasileiro de Malacologia, no Rio de Janeiro (RJ) e a Câmara Nacional de Presidentes, onde os integrantes da Comissão ministraram palestras sobre as perspectivas da aquicultura no brasil, a importância da apicultura no agronegócio brasileiro e a patologia forense veterinária. 

“Buscamos sensibilizar os presidentes dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs) sobre a atuação da CNEE nas especialidades da Comissão”, afirmou o presidente da CNEE, Carlos Muller. 

A Comissão contribuiu ainda com sugestões para consultas públicas, entre elas para portaria do Mapa que estabelece nomes científicos e denominações comuns para as principais espécies de peixes de interesse comercial; para a Lei da Biodiversidade, que trata do acesso ao patrimônio genético; e para capítulos do Guia Brasileiro de produção, manutenção ou utilização de animais para atividades de ensino ou pesquisa científica.

Além disso, a CNEE representou o CFMV no Grupo de Trabalho fruto de parceria com o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), que definiu diretrizes para as visitas técnicas realizadas em instalações que utilizam animais com fins de ensino e pesquisa. As visitas tiveram início no segundo semestre de 2015 em instalações localizadas em diferentes estados do Brasil.

A CNEE também deu início, em 2015, à elaboração de cursos de Ensino à Distância para o Projeto Arca – Banco de Conhecimento em Medicina Veterinária e Zootecnia.

“O trabalho desenvolvido pelas comissões tem sido de fundamental importância como órgãos de assessoramento da Presidência do CFMV. Questões ligadas à Medicina Veterinária e Zootecnia são analisadas e discutidas conosco, oportunidade em que analisamos os prós e contras que auxiliam na tomada de decisões”, afirma o presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda.

Em 2016

Para o próximo ano, a CNEE pretende levantar necessidades das Instituições de Ensino Superior e de CRMVs sobre disciplinas consideradas emergentes pelos cursos de Medicina Veterinária e Zootecnia, para definição de ações. Também trabalhará na padronização do Manual de RT em Sanidade Aquícola e deve criar uma resolução para dirimir dúvidas relacionadas à Sanidade de Animais Aquáticos.

Estão previstos ainda a realização de dois cursos de ensino à distância, sobre sanidade em piscicultura e Responsabilidade Técnica de biotérios.

A CNEE é formada pelos médicos veterinários Carlos Alberto Muller, Agar Costa Alexandrino de Perez, Walter Miguel e Paulo César Maiorka. 

Assessoria de Comunicação do CFMV