Mapa submete à consulta pública projeto para a vigilância do Mormo, doença de equídeos com potencial zoonótico.

29/12/2014 – Atualizado em 31/10/2022 – 8:53am

29 de dezembro de 2014 –  A Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), quer ouvir a opinião da sociedade, de órgãos públicos e de entidades sobre as normas idealizadas para a vigilância do Mormo, doença infecto-contagiosa mais frequente nos equídeos (cavalos, asininos e muares), com potencial zoonótico, ou seja, pode ser transmitida aos seres humanos pelos animais.  Assim, submeteu o projeto de Instrução Normativa à consulta pública, por 30 dias contados a partir de hoje, data de publicação da portaria nº 379/2014 no Diário Oficial da União (DOU).

As sugestões precisam ter fundamento técnico para serem enviadas, até o dia 28 de janeiro de 2015, ao e-mail dsecoa@agricultura.gov.br, da Secretaria de Defesa Agropecuária, ou por escrito para a Divisão de Sanidade dos Equídeos, Caprinos, Ovinos e Abelhas (DSECOA/DSA/SDA), situada no Mapa, no seguinte endereço:  Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo A, Sala 308, CEP 70.043-900, Brasília-DF.

O Mormo
Incluído na lista de doenças da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE),  o Mormo é infecto-contagioso, causado pela bactéria Burkholderia mallei que acomete mais frequentemente os equídeos.  A doença não tem cura.

No Brasil, o sacrifício de animais comprovadamente doentes é obrigatório, assim como a notificação da doença, que deve ser feita de forma imediata ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), composto pelas unidades do Mapa e pelos Serviços Veterinários Estaduais (SVE).

Existem três formas de manifestação da doença: nasal (febre alta, tosse e descarga nasal com úlceras nas narinas; pode ocorrer úlceras e nódulos em membros e abdome), pulmonar (mais comum em cavalos, pode causar pneumonia crônica com úlceras na pele dos membros e na mucosa nasal) e cutânea (Ocorre sob a forma de nódulos e úlceras na região interna dos membros, com presença ou não de secreção amarelada escura).

Confira no arquivo anexado logo abaixo folder elaborado pelo Mapa sobre doenças em equídeos.

Assessoria de Comunicação do CFMV