Aftosa

16/01/2012 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:01am

Ministério da Agricultura verifica cumprimento de requisitos sanitários. Observadores internacionais tentam descobrir o que causou foco.
Dois fiscais do Ministério da Agricultura foram enviados ao Paraguai para analisar se os frigoríficos daquele país estão cumprindo os requisitos sanitários exigidos para a exportação, quase duas semanas depois da confirmação do foco de febre aftosa.

Na fronteira do Brasil com o Paraguai, militares do Exército Brasileiro fiscalizam tudo o que entra e sai do país. Esta semana, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) reforçou a fiscalização em 12 postos fixos e volantes na região. Situação bem diferente do outro lado da fronteira, onde a fiscalização da Agência Sanitária paraguaia só está trabalhando para conter o vírus no departamento de San Pedro, região onde o foco foi detectado.

O departamento, que tem a mesma estrutura de um estado brasileiro, é um dos maiores do Paraguai. O rebanho da região chega a um milhão de cabeças. Quase 10% do total de gado no país.

Observadores internacionais, entre eles da Organização Mundial de saúde animal, tentam descobrir o que causou o foco de aftosa na região. Para isso, viajaram ao Paraguai para acompanhar o abate de 163 cabeças de gado infectadas. Na fazenda Santa Helena, onde o foco foi confirmado no ano passado, a porteira ainda está lacrada, mas o lugar já está liberado para a pecuária pela Vigilância Sanitária do Paraguai.