Leishmaniose

15/12/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:04am

A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta quarta-feira (14) que mais quatro pessoas foram afetadas por leishmaniose visceral americana em Bauru. Em 2011, a cidade já contabiliza 30 casos da doença, sendo que três pessoas morreram.

Os casos confirmados referem-se a:
– Um homem de 40 anos, morador do Parque Vista Alegre, que está sendo tratado no Hospital Estadual Manoel de Abreu.
– Um menino de 1 ano, morador do Núcleo Nove de Julho, que está internado no Hospital Estadual de Bauru.
– Um homem de 54 anos, morador do Jardim Tangarás, que está sendo atendido no Hospital Estadual Manoel de Abreu.
– A Secretaria não enviou informações sobre a quarta vítima.

A leishmaniose é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, conhecidos comumente como mosquitos “palha”, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico (ex.: galinheiros).

Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmití-lo a outros indivíduos ao picá-los. Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães fazem esse papel.

Os animais infectados pelo mosquito palha apresentam como principais sintomas, o emagrecimento, crescimento das unhas e queda dos pelos.

Febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez são alguns dos sintomas apresentados pelos humanos, quando infectados. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

Assim, a manutenção da limpeza nos quintais, o acondicionamento correto do lixo orgânico (restos de comida, cascas de frutas, verduras e outros) são medidas preventivas contra a doença que devem ser tomadas pelos responsáveis pelos imóveis com edificações ou não no município.