Defesa

07/11/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:04am

De cada dez doações de cães e gatos feitas pela ONG Cãopaixão, em Ribeirão Preto, três se concretizam depois que os interessados veem os casos na página da entidade no Facebook.
Na semana passada, funcionários de uma rede de supermercados foram flagrados por um internauta despejando entulho em um terreno -as fotos do flagra foram parar nas redes sociais.
Casos como esses, de uso das páginas de relacionamento por internautas que defendem causas, têm se multiplicado na mesma velocidade com que cresce o número de usuários das redes.
Segundo o Ibope Nielsen Online, que monitora o movimento na internet, em agosto eram 74,1 milhões de pessoas no país nas três maiores redes de relacionamento -Facebook, Orkut e Twitter.
A ferramenta já mostrou o quão poderosa é. Foi usada na organização de mobilizações na Primavera Árabe e ajudou a levar 20 mil a Brasília no dia 12 de outubro em protesto contra a corrupção.
Em escala menor, tem servido a grupos com atuação social, ambiental e mesmo para quem busca justiça após casos de violência.
"É uma das melhores ferramentas hoje, por causa da velocidade com que se consegue mobilizar um grupo", disse Ana Cláudia Vicente, presidente da ONG Cãopaixão.
A página da entidade no Facebook, na qual são debatidos temas relacionados à defesa dos animais e também são divulgados casos de cães e gatos abandonados, reúne cerca de 2.100 pessoas.
No fim de outubro, ativistas fizeram passeata em Ribeirão cobrando ações da prefeitura para a área.
Além da Cãopaixão, o protesto teve organização de ONGs como a AVA (Associação Vida Animal) e Murilo Pretinho, que, juntas, têm mais 2.000 seguidores nas redes.
Ana Cláudia diz que toda a mobilização ganhou força depois da divulgação on-line.

SOLIDARIEDADE
Na capital, não foi pela internet que a estudante Susana Pazini, 24, achou o gato Nino. Mas foi por meio de redes sociais que obteve ajuda para recuperar o bicho.
Há quatro meses, ela achou Nino num cortiço. Aparentava ter sido espancado e mal andava. Ela o levou para casa e criou uma página no Facebook para contar a história do animal e receber ajuda.
Desde então, recebeu de pessoas que se sensibilizaram com a história doações de ração, remédios, custeio de exames caros, acupuntura e até equipamentos para fazer fisioterapia em casa.
A página de Nino no Facebook tem cerca de 6.000 seguidores. "Acho que a internet é, hoje, o meio mais viável de unir pessoas por um objetivo", diz Susana.
O grupo "Por uma Ribeirão Melhor", que tem quase 5.000 membros no Facebook, foi um dos responsáveis pela denúncia que levou o então vereador Oliveira Junior (PSC) à cassação. A atuação política, no entanto, não é a única função do grupo na rede.
No último domingo, uma integrante do movimento colocou na página do grupo fotos de dois funcionários da rede de supermercados Savegnago despejando restos de entulho num terreno. Após a repercussão negativa, a empresa retirou o material e disse que os funcionários agiram de maneira incorreta.

SOLIDARIEDADE
Na capital, não foi pela internet que a estudante Susana Pazini, 24, achou o gato Nino. Mas foi por meio de redes sociais que obteve ajuda para recuperar o bicho.
Há quatro meses, ela achou Nino num cortiço. Aparentava ter sido espancado e mal andava. Ela o levou para casa e criou uma página no Facebook para contar a história do animal e receber ajuda.
Desde então, recebeu de pessoas que se sensibilizaram com a história doações de ração, remédios, custeio de exames caros, acupuntura e até equipamentos para fazer fisioterapia em casa.
A página de Nino no Facebook tem cerca de 6.000 seguidores. "Acho que a internet é, hoje, o meio mais viável de unir pessoas por um objetivo", diz Susana.
O grupo "Por uma Ribeirão Melhor", que tem quase 5.000 membros no Facebook, foi um dos responsáveis pela denúncia que levou o então vereador Oliveira Junior (PSC) à cassação. A atuação política, no entanto, não é a única função do grupo na rede.
No último domingo, uma integrante do movimento colocou na página do grupo fotos de dois funcionários da rede de supermercados Savegnago despejando restos de entulho num terreno. Após a repercussão negativa, a empresa retirou o material e disse que os funcionários agiram de maneira incorreta.