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23/03/2011 – Atualizado em 31/10/2022 – 9:20am

O laudo do IC (Instituto de Criminalística) concluiu que o incêndio que atingiu o Instituto Butantan, em São Paulo, em maio do ano passado, foi acidental, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). Na ocasião, foi destruído parte do acervo de 85 mil cobras e 450 mil aranhas e escorpiões, reunido em um século de pesquisas.

A pasta disse ainda que o laudo concluiu que o fogo teve início devido ao superaquecimento de pedras de calor que eram utilizadas em ambientes artificiais para aquecer as cobras. Todas as testemunhas já foram ouvidas e o inquérito deve ser relatado à Justiça nesta terça-feira.

O local destruído pelo fogo guardava sobretudo serpentes. Os espécimes eram conservados dentro de tubos de vidro com álcool ou formol. Na coleção, que era usada por biólogos e alunos de medicina para estudo, havia espécimes antigos que serviam para estudo de filogenia –a história evolutiva de uma espécie.

O Instituto Butantan iniciou neste mês a construção de um novo prédio de coleções, após o incêndio ter destruído o edifício. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o novo prédio está orçado em R$ 3 milhões e terá dois andares, com uma área total de 1.600m2.

A parte do prédio que abrigará as coleções será dividida em sete salas. Cinco com 50m2, sendo quatro para a coleção de herpetologia e uma para a coleção de artrópodes, e duas de 20m2, das quais uma para a coleção de insetos e uma para a coleção de banco de tecidos.